O judoca francês Teddy Riner é o homem a ser batido entre os pesos pesados (acima de 100kg). Sem saber o que é perder na categoria desde 2008 (ele sofreu uma controversa derrota em 2010, mas foi no absoluto), Riner venceu seu sexto Mundial ao derrotar Rafael Silva na final. O brasileiro bem que tentou bater seu algoz, mas acabou amargando a sexta derrota para o francês após sofrer um ippon.
| Vanderlei Almeida/AFP | ||
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| Teddy Riner (azul) vence Rafael Silva na final do Mundial do Rio |
"É um resultado inédito na minha carreira, estou bem feliz com isso, porque é a primeira vez que consigo medalhar em um Mundial. Mas também estou triste por ter perdido para o Teddy Riner. Trabalhei muito para essa luta. Agora é treinar o máximo para evoluir o meu judô e em 2016 ser um Rafael totalmente diferente do que o que lutou hoje".
Com apenas 26 anos, o atleta do clube Pinheiros acredita que sabe o que precisa fazer para derrotar o hexacampeão mundial.
"Para vencer o Riner, eu preciso evoluir bastante na força e também taticamente. Ele é um atleta alto, muito tático, ele tem essa característica de movimentar bastante, usar a pegada... Estou trabalhando muito isso e espero melhorar nos próximos combates com ele. Tenho que desenvolver uma tática para bloquear essas vantagens que ele tem e esperar um melhor resultado para 2016. Ninguém é imbatível", disse.
Baby conquistou a única medalha brasileira do masculino neste Mundial. Ele preferiu não comentar o desempenho de seus companheiros de seleção.
"Complicado falar do resultado do grupo como um todo. Claro que a gente fica com aquele desejo de ter ido melhor, mas o judô é imprevisível. Eu queria dedicar essa medalha para todos os atletas do masculino e eu sei que eles treinaram tanto quanto eu para chegar ao pódio, mas não conseguiram. Espero que ano que vem eles revertam esse resultado, porque o masculino tem tudo para ir muito bem em 2016", declarou.