Folha de S. Paulo


Jogadores do Palmeiras defendem críticas do presidente após eliminação na Copa do Brasil

O Palmeiras desembarcou em São Paulo na tarde desta quinta-feira e apenas alguns jogadores falaram sobre a derrota para o Atlético-PR por 3 a 0 na quarta-feira e a consequente eliminação na Copa do Brasil. Os outros, foram direto para o ônibus.

"Ele é o presidente, ele sabe o que fala. Cabe a nós nos unirmos cada vez mais e sabemos do que somos capazes. No futebol tudo muda muito rápido", disse o volante Charles.

O zagueiro Vilson, que tem proposta para ir para o Sttutgart, da Alemanha, tem a mesma opinião do colega de time. "O presidente tem o aval para fazer o que ele quiser. A gente tem que respeitar, é a forma dele. Sei que ele ficou bastante chateado com a eliminação, todos os jogadores ficaram".

Vilson não confirmou se deixará o Palmeiras. "Fiquei sabendo agora do interesse. Não tem nada definido. Vamos sentar, conversar e ver o que é o melhor a fazer."

O companheiro de posição Henrique, disse que a derrota não irá abater o grupo. "Para nós foi vergonhoso sim, mas tem que levantar a cabeça. Temos a Série B que é complicada, vamos buscar este título."

Segundo o goleiro Fernando Prass, o Palmeiras não foi tão mal assim. Foi o adversário que teve os méritos. "Não teve apatia. Foi o Atlético-PR que conseguiu ter um ritmo de jogo e uma postura de jogo melhor que a nossa."

Após a partida, o presidente do clube Paulo Nobre disse que ficou envergonhado e que cobranças seriam feitas internamente.

"O time não vem demonstrando a doação que demonstrou no primeiro semestre. Vamos dar uma chacoalhada porque, ao contrário do que os senhores pregam, o Palmeiras não subiu para a primeira divisão ainda."

No sábado, às 21h, o Palmeiras enfrenta o Ceará pela Série B, em Fortaleza. A equipe do técnico Gilson Kleina está na liderança do torneio com 40 pontos.


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