Folha de S. Paulo


Após levar puxão de orelha, Alonso diz ter sido mal-interpretado em crítica à Ferrari

Depois de levar um puxão de orelha público de Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, por suas declarações após o GP da Hungria, quando reclamou muito de seu carro, Fernando Alonso disse nesta quinta-feira, em Spa-Francorchamps, que conversou bastante com o dirigente durante as férias da F-1 e que tudo não passou de um mal entendido.

"Nós conversamos quase que diariamente, não só sobre a Ferrari mas sobre a vida, sobre as férias, sobre o Real Madrid, a Juventus...", afirmou o espanhol, que na última etapa do Mundial perdeu a vice-liderança do campeonato para Kimi Raikkonen --Sebastian Vettel lidera.

"Nossa relação é estupenda e nunca esteve melhor. Ele é um grande motivador e o pai desta grande família que é a Ferrari. O que aconteceu é que a informação chegou aos ouvidos dele de maneira errada. Analisamos tudo que falei nas entrevistas e não tinha nada de diferente do que geralmente falo. O problema é que quando você faz três, quatro entrevistas em três línguas diferentes, as coisas se complicam", justificou Alonso.

"Para piorar, duas delas não são minhas línguas, então fica mais complicado ainda."

Segundo o piloto espanhol, a lição que ele pode tirar do episódio é que tudo que acontece na Ferrari ganha mais destaque do que nos outros times.

"Quando eu disse que não participaria dos testes em Silverstone fizeram um barulho enorme. Quando o Kimi fez o mesmo, as pessoas acharam engraçado. É por isso que somos o maior time do mundo", completou Alonso.


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