Folha de S. Paulo


Paulo Autuori recua em discurso e evita desgaste com Ceni

Apesar de ter dito que não havia mais tempo para lamentações, o técnico do São Paulo, Paulo Autuori, recuou no discurso e procurou dar novas justificativas depois da derrota por 2 a 1 para a Portuguesa, neste domingo, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Apesar de exaltar o desempenho dos seus jogadores no confronto do Canindé, o comandante do time são-paulino se queixou do pouco tempo que tem tido para realizar os treinamentos entre um jogo e outro.

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"Incomoda um jogo a cada três dias, não dá tempo de treinar. E, mesmo assim, a equipe, sem treino, consegue fazer o segundo tempo como este que vimos hoje, em ascensão, sem sofrer uma caída [no desempenho]", afirmou em entrevista coletiva.

"Independente do resultado, tenho de valorizar o que eles [jogadores] tentaram fazer com garra, com raça, e com superação, depois de tudo que passamos por todos esses dias de viagens e cansaço", completou.

Autuori também evitou criar algum atrito com o goleiro Rogério Ceni, que perdeu um pênalti quando o jogo ainda estava 1 a 1. O capitão da equipe já havia desperdiçado uma penalidade contra o Bayern de Munique, durante a excursão que o São Paulo fez pela Europa e Ásia nos últimos dias.

O treinador, que já tinha visto o camisa 1 são-paulino entrar em conflito com o seu antecessor, o técnico Ney Franco, optou por não definir publicamente o que fará em relação ao cobrador oficial de pênalti.

"Não preciso anunciar o que vou fazer [em relação a uma possível troca no batedor]. Não é o tipo da minha personalidade falar alguma coisa publicamente sem antes falar com todo mundo. Sou eu que vou decidir no momento certo", finalizou.

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Com UOL


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