Após o empate contra o Corinthians por 1 a 1, na quarta-feira, o técnico Claudinei Oliveira repetiu três vezes que não estava cobrando a diretoria. Mas pela primeira vez ele falou que o clube precisa resolver quem será o treinador do Santos até o final do ano.
Apesar de ter o status de efetivado, a cada semana Oliveira convive com nomes de possíveis técnicos que conversam com os cartolas santistas.
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"Quem cobra é a torcida e a opinião pública. Eu trabalho jogo a jogo, mas o Santos precisa saber quem vai ser o treinador até o final do ano. Esse jogo com o Corinthians serviu para o santista mostrar que pode sair à rua agora com a cabeça erguida", disse Oliveira.
O técnico parecia estar seguro que era o momento de se manifestar. Exatamente no dia em que houve mudança no departamento de futebol do clube. Saiu Nei Pandolfo e entrou Zinho, ex-meia campeão do mundo de 94.
"Olha, não sei se isso vai significar mudança. Sei que o Nei sempre me ajudou muito aqui e só tenho a agradecer. E como eu aguento essa pressão de ficar jogo a jogo? Não sei como aguento [risos]. Confio no meu potencial, sei o que posso fazer. Excetuando o jogo contra o Barcelona, não tivemos uma crise aqui", disse.