Folha de S. Paulo


Castelão tem público baixo na Série B

O Castelão, em Fortaleza, foi o único dos estádios feito para a Copa das Confederações e para a Copa do Mundo de 2014 que não foi usado na Série A do Brasileiro. Não há times cearenses na divisão de elite do futebol brasileiro e a CBF não marcou clássicos da Série A para a Arena.

Na segunda divisão, com o Ceará, que fez acordo com a gestora do estádio para mandar seus jogos na Arena até 2018, não conseguiu levar mais de 7 mil pessoas nas duas partidas que fez até agora. Antes da Copa das Confederações, como o estádio já estava entregue para a Fifa em maio, o Ceará mandou jogos da Série B no estádio Presidente Vargas e na cidade de Horizonte, que fica a 40 km da capital Fortaleza.

O maior público do Castelão, sem contar os jogos da Copa das Confederações (recebeu três partidas, entre elas Brasil x México) foi pela Copa do Nordeste, mais de 52 mil pessoas em uma derrota do Ceará para o ASA.

O jogo de inauguração uma rodada dupla em janeiro com os dois maiores times do Estado, Ceará e Fortaleza, contra Bahia e Sport, respectivamente, teve pouco mais de 34 mil pagantes.

No Cearense, a média no estádio foi pouco superior a 13 mil pagantes e teve públicos de menos de mil pessoas com mandos do Ferroviário, outro time da capital do Estado que fechou acordo para mandar seus jogos na Arena.

A derrota por 4 a 2 para o Icasa, em 30 de março, foi vista por apenas 509 pessoas.

A CBF tem preocupação que alguns estádios construídos para a Copa não consigam levar grandes públicos, por isso pretende marcar partidas do Brasileiros dos próximos anos em Cuiabá, Manaus, Natal e Brasília, em um primeiro momento.

O Castelão, ao menos por enquanto, não está nesta lista porque na avaliação da entidade tem capacidade para atrair público em jogos das equipes locais, apesar dos primeiros números ruins.


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