Para um título inédito, a melhor prova da vida. É o que Cesar Cielo acredita que precise fazer para sair hoje do Palau San Jordi, em Barcelona, como o primeiro tricampeão mundial dos 50 m livre.
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Até hoje, o melhor tempo do brasileiro sem os trajes tecnológicos é 21s38.
Marca que o francês Florent Manaudou superou na semifinal de ontem para se classificar na primeira colocação: 21s37, terceira melhor da história sem os maiôs.
"Foi superforte. Os tempos foram abaixo do que estávamos esperando. Amanhã [hoje], tenho que dar um jeito de achar esse tempo de novo", disse Cielo, que se classificou em terceiro, empatado com o americano Nathan Adrian.
"Achei que estava mais rápido. Esperava um 21s50 e foi 21s60. Não foi o melhor que dá para colocar ainda, mas tirar 0s30 não vai ser fácil."
Apesar da prova de Manaudou, campeão em Londres-12, Cielo não acredita que ele tenha amplo favoritismo. Aponta o tempo de Anthony Ervin, segundo, com 21s42.
O americano foi campeão olímpico em Sydney-2000. Em 2003 parou de nadar e voltou para Londres-2012.
"O Ervin foi a maior surpresa. Se tem alguém em quem devemos prestar atenção é nele", disse Cielo, 26.
O brasileiro venceu os 50 m borboleta, prova que não é olímpica, e testa no Mundial uma série de mudanças.
No fim do ano passado, teve os dois joelhos operados.
Seu contrato com o Flamengo não foi renovado e a a equipe de treino que criou, a PRO 2016, acabou. Assinou com o Clube de Campo de Piracicaba. Ele ainda deixou o técnico Alberto Pinto, o Albertinho, e apostou no americano Scott Goodrich, 27.
O brasileiro Marcelo Chierighini ficou em 10º lugar (21s84) e não foi à final.
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