Por pouco Camila Brait não foi campeã olímpica. Cortada de última hora da seleção feminina de vôlei do Brasil que conquistou a medalha de ouro nos jogos de Londres-2012, a jogadora busca na disputa do Grand Prix, que começa nesta sexta, uma segunda chance.
"Esse é um recomeço para mim. Sabia que seria muito difícil de ficar no time, da disputa que seria lá [em Londres] por um lugar na seleção. Mas estou muito feliz de ter voltado este ano", disse a jogadora, que chegou a viajar com o grupo para os Jogos Olímpicos, mas acabou sendo preterida pela ponteira Natália.
Reserva de Fabi, principal líbero do time de Zé Roberto, Camila busca se firmar na equipe e ganhar mais espaço com a renovação que está sendo colocada em prática pelo treinador.
"Agora é um novo ciclo, estou preparada para o que der e vier. Jogando ou não, estou pronta para ajudar", afirma.
Alexandre Arruda/Divulgação/CBV | ||
Camila Brait recepciona durante treino da seleção brasileira feminina de vôlei |
Apesar da expectativa de fazer uma boa competição, Camila sabe que a seleção brasileira não terá caminho fácil.
No mesmo grupo do Brasil estão seleções como os EUA, medalha de prata em Londres-2012, e a Rússia, rival histórica da seleção brasileira. Mesmo a Polônia, que aparece como azarão no grupo, pode criar dificuldades.
"O time da Polônia veio completo e está muito bem. Tem jogadoras experientes. Será um campeonato muito difícil. Vai ser excelente para testar a gente", disse Camila.
A seleção brasileira estreia hoje no Grand Prix, às 19h, em jogo contra a Polônia, em Campinas.