Os primeiros brasileiros a caírem na água em Barcelona terão de estar prontos para levar tapas e pernadas no mar espanhol.
Isso porque o circuito da prova de maratona foi desenhado com várias boias a serem contornadas para permitir que o público tenha boa visibilidade. Na madrugada de amanhã acontecem os 5 km.
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"A minha desvantagem será o contato físico. O percurso da prova está bem confuso, com muitos contornos de boia. Com isso, o contato físico fica inevitável", afirma Poliana Okimoto, que já teve um tímpano perfurado após levar um tapa em uma prova.
| Luis Acosta - 9.ago.12/AFP | ||
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A medalhista de bronze no Mundial-09, porém, acha que as condições do mar serão ideais, com temperatura de 23ºC e sem correntes e marolas. "Não deixa de ser vantagem para mim, que vim da piscina."
Luiz Arapiraca concorda. "[A água] é muito parecida com a do Rio de Janeiro, inclusive um pouco salgada, o que faz flutuar um pouco. É bem agradável."
Além de Arapiraca e Poliana, o Brasil terá Ana Marcela Cunha e Samuel de Bona na prova dos 5 km.
NOVA TEMPERATURA
As provas de maratona aquática acontecerão sob nova regra. A temperatura máxima da água a partir de agora terá de ser de 31ºC --a mínima ainda é 16ºC.
Em 2010, Francis Crippen (EUA) morreu em prova nos Emirados Árabes em que a água chegou a 33ºC.