Não é só porque é mais um título. Não é porque é contra o São Paulo. A conquista da Recopa Sul-Americana significará o fechamento de um ciclo multicampeão, um feito raro para um Corinthians que busca reconhecimento internacional.
"Vamos disputar um título que ao longo da história ou do Brasil, poucos no mundo todo ganharam. É um Nacional, uma Libertadores, um Mundial de Clubes da Fifa e a Recopa. O último que teve tudo isso em curto espaço de tempo foi o São Paulo, de 1992. Isso é extraordinário. E nos faz respeitar o adversário", frisou Tite.
| Eduardo Knapp/Folhapress |
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| Alessandro ergue a taça de campeão da Libertadores |
A forma de encarar o título da Recopa, cuja premiação é de US$ 100 mil (R$ 223 mil) via Conmebol, foi estabelecida pela diretoria. Para o marketing do clube e a perspectiva de novos negócios, posicionar-se como uma das principais forças do continente é fundamental.
"Queremos muito o título. Ele tem a importância de fechar esse ciclo, de ganhar tudo o que pode ser disputado desde 2011. É mais um título internacional", frisou o diretor-adjunto Duílio Monteiro.
Este ciclo citado por Duílio começou em 2011, com a conquista do Campeonato Brasileiro. Em 2012, o clube conquistou a sua primeira Taça Libertadores, além do Mundial de Clubes da Fifa, contra o Chelsea.
O São Paulo conseguiu esse domínio no início dos anos 90. Ganhou o Campeonato Brasileiro de 1991, a Taça Libertadores e o Torneio Intercontinental de Clubes da Fifa (correspondente ao Mundial) em 1992 e 1993, e a Recopa Sul-Americana em 1993 e 1994.
Corinthians e São Paulo se enfrentam nesta quarta-feira, às 21h50, no Pacaembu, pelo jogo de volta da Recopa Sul-Americana. Na partida de ida, o Corinthians venceu o rival por 2 a 1, no Morumbi.