Folha de S. Paulo


Vacilos da defesa ainda preocupam o Palmeiras

As duas goleadas consecutivas na Série B cessaram as críticas que eram feitas ao desempenho do ataque do Palmeiras, mas não diminuíram a preocupação do técnico Gilson Kleina com sua defesa.

Embora o time seja o menos vazado do torneio -- quatro gols sofridos em oito jogos disputados--, o treinador quer corrigir falhas de posicionamento e evitar novos vacilos de seus defensores.

Na vitória por 4 a 1 sobre o ABC-RN, na última sexta, Henrique e André Luiz tiveram algumas dificuldades mesmo diante diante do frágil ataque potiguar, que só não fez mais gols graças à boa atuação do arqueiro Fernando Prass, autor de quatro defesas, duas deles difíceis.

Julia Chequer-12.jul.13/Folhapress
Serginho comemora seu gol na vitória do Palmeiras por 4 a 1 sobre o ABC-RN, no Pacaembu
Serginho comemora seu gol na vitória do Palmeiras por 4 a 1 sobre o ABC-RN, no Pacaembu

"Nosso sistema defensivo sofre um pouquinho pela estatura. Ficou com muita movimentação e muita velocidade, mas perdeu estatura", disse Kleina, referindo-se aos volantes Márcio Araújo (1,72 m) e Charles (1,75 m).

Não é por menos que ele aguarda a possibilidade de escalar o reforço Eguren (1,86 m) como primeiro volante, na vaga de Araújo. Mas isso só ocorrerá em duas semanas, pois o uruguaio tem pendências burocráticas a resolver.

Para o duelo com o Figueirense, no próximo sábado, o time perdeu o zagueiro Henrique, suspenso pelo terceiro amarelo. Vilson, que se recuperou de lesão, deve voltar à equipe. E Tiago Alves, ex-Mogi Mirim, deve ser relacionado e pode até estrear na equipe na vaga de André Luiz, que não vem atuando bem.


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