Os principais jornais britânicos não economizaram espaços em suas edições desta segunda-feira para celebrar o título do escocês Andy Murray, 26, que no domingo quebrou um jejum de 77 anos sem que um tenista da casa conquistasse o torneio de Wimbledon.
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O "Guardian", por exemplo, dá toda a sua capa a Murray beijando o troféu de campeão e mancheta a palavra "campeão". Em seu site, o jornal já fala até em dar o título de "sir" ao jogador --uma honraria concedida pela realeza britânica.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, defende a hipótese. "Não consigo pensar em ninguém que mereça mais. Ele levantou o espírito de todo o país", afirmou.
O "The Herald" também estampa Murray beijando o troféu em sua capa e fala em "homem histórico", enquanto o "Telegraph" estampa em sua manchete que "após 77 anos, a espera acabou".
O "Telegraph" reserva 12 páginas de seu jornal para contar o feito de Murray. O "The Times", por sua vez, diz em sua primeira página que "o escocês tinha a aparência de um campeão de Wimbledon desde o momento em que ele pisou na quadra".
Murray precisou de três horas e nove minutos para vencer o sérvio Novak Djokovic por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 7/5 e 6/4, e ganhar o segundo Grand Slam de sua carreira --venceu o Aberto dos Estados Unidos em 2012, ao bater justamente Djokovic na final.
O escocês tornou-se assim o primeiro britânico a vencer Wimbledon desde Fred Perrey, em 1936. Murray já havia ficado perto de quebrar este tabu no ano passado, mas caiu na final diante do suíço Roger Federer.
Estiveram presentes para acompanhar a partida várias celebridades, como Victoria Beckham, mulher de David Beckham, o atacante Wayne Rooney, do Manchester United, e o próprio David Cameron.
| Chris Helgren/Reuters | ||
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| Andy Murray posa para fotos com o troféu em frente a uma estátua de Fred Perry, último campeão em Wimbledon |