São Paulo e Denilson negociam um contrato de cinco anos. A permanência do volante, emprestado pelo inglês Arsenal até o final do mês, foi um pedido de Ney Franco.
Para o técnico, o camisa 15 tem a melhor distribuição de bola dentre os cabeças-de-área do elenco tricolor.
- É difícil o São Paulo vender o Luis Fabiano e eu, diz Osvaldo
- Jogadores do São Paulo revelam desconforto com indefinição tática de Ney Franco
Denilson cumpriu suspensão na derrota do São Paulo por 1 a 0 para o Goiás, na quarta-feira passada, no Morumbi, em São Paulo. A partida foi válida pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.
Ele participou da atividade tática na manhã desta terça-feira e será titular contra o Grêmio, às 22h de quarta, em Porto Alegre. Ao seu lado, também para a proteção da defesa, estará Rodrigo Caio.
Para a posição, Ney Franco conta ainda com Wellington, outro jogador revelado nas categorias de base do time.
No entanto, o camisa 5 perdeu prestígio com a diretoria e a comissão técnica após não conter Ronaldinho Gaúcho em jogos da Taça Libertadores.
Fabricio, após uma série de contusões, foi liberado por Ney Franco para empréstimo.
| Nelson Almeida-17.abr.2013/AFP | ||
 |
||
| O volante Denilson em duelo com Ronaldinho Gaúcho, do Atlético-MG |
NA INGLATERRA
Denilson rescindiu, na semana passada, com o Arsenal. O volante chegou ao clube de Londres em 2006, aos 18 anos, após conquistar o Mundial de Clubes pelo São Paulo, em 2005.
"O Arsenal foi literalmente a minha casa por cinco anos e isso ficará na minha lembrança para sempre. Tive que aprender muitas coisas na marra, mas felizmente me superei e amadureci demais na Inglaterra. Sempre morei sozinho, sem dominar o inglês e com muita responsabilidade depositada em mim. Apesar das dificuldades tudo que passou só serviu para me sentir ainda melhor como homem. Tenho muito mais alegrias do que tristeza na Inglaterra e ainda me sinto honrado por ter jogado por tanto tempo em um dos dez maiores clubes do mundo", disse Denilson, via assessoria de imprensa.
"Gostaria de agradecer a todos os jogadores e funcionários que convivi neste período, mas especialmente ao [técnico] Arsène Wenger, que sem dúvida foi a pessoa que mais confiou e apostou em mim. Sempre me tratou como um filho e se cheguei tão longe, não tenho dúvida que o Wenger foi fundamental no meu amadurecimento como atleta. É um cara fantástico".
No Arsenal, Denilson estreou em outubro de 2006, atuou em 153 partidas e marcou dez gols nas cinco temporadas. No São Paulo, o volante tem 128 jogos e um gol.