À espera de José Mourinho, o Chelsea tenta provar hoje que apelar a técnicos tampões pode sim dar resultado.
Pela terceira vez desde que foi adquirido pelo magnata russo Roman Abramovich, em 2003, o clube londrino disputará uma final de competição europeia. E sempre com comandantes com prazo de validade bem definido.
A busca do inédito título da Liga Europa, contra o Benfica, em Amsterdã, será a penúltima apresentação do atual vencedor da Copa dos Campeões com o espanhol Rafa Benítez no banco.
| Franck Fife/AFP | ||
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| O zagueiro David Luiz participa de treino do Chelsea |
Deixa o time no fim de semana, contra o Everton, e cumpre a missão para a qual foi contratado como substituto de Roberto di Matteo: tocar interinamente o barco até o fim da temporada.
A imprensa inglesa e também jogadores dos "Blues" já dão como certo o retorno de José Mourinho ao clube. Foi com o técnico português que o Chelsea conquistou dois títulos nacionais e três copas locais.
Mas foi também a busca incessante por um treinador do mesmo nível de Mourinho (oito trocas de comando desde setembro de 2007) que levou o clube a ser o paraíso dos técnicos de curto prazo.
Avram Grant, o primeiro deles, era diretor de futebol do Chelsea quando foi escolhido como o sucessor de Mourinho, em 2007. Levou o time à sua primeira final de Copa dos Campeões.
Mas de nada adiantou o vice-campeonato. O israelense era um tampão. Na temporada seguinte, chegou Luiz Felipe Scolari, que ficou sete meses. Cinco anos depois, o Chelsea chegou ao título europeu pelas mãos de outro interino, Roberto di Matteo, chamado para salvar a temporada que naufragava nas mãos de André Villas-Boas.
Dessa vez, o sucesso internacional fez o clube promover o interino a treinador principal. Mas o italiano durou pouco. Em novembro do ano passado, seis meses após a conquista da Copa dos Campeões, o Chelsea já teve de correr atrás de Rafa Benítez.
O jornalista RAFAEL REIS viajou a convite da Samsung
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