Além do prestígio de chegar às quartas de final da Libertadores com um time que disputa a Série B do Brasileiro, o Palmeiras enfrenta o Tijuana, do México, nesta terça-feira, às 22h, no Pacaembu, para fazer caixa.
Mergulhado numa crise financeira que o fez abrir mão de reforços para disputar o principal torneio sul-americano, o clube agora pode lucrar cerca de R$ 2,7 milhões caso avance à próxima fase da competição.
A conta inclui os US$ 450 mil (cerca de R$ 906 mil) que a Conmebol paga em prêmio a todos os clubes que chegarem às quartas de final mais uma estimativa conservadora de arrecadação com a renda do jogo contra o Atlético-MG no Pacaembu: ao menos R$ 1,8 milhão.
| Ricardo Nogueira/Folhapress | ||
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| O técnico do Palmeiras, Gilson Kleina, durante treino realizado na Academia de Futebol |
Na melhor renda deste ano, no jogo contra o Libertad, do Paraguai, em abril, o Palmeiras arrecadou R$ 1,3 milhão com 33.912 pagantes que foram assistir à vitória por 1 a 0, no Pacaembu.
A partida valeu a classificação antecipada do time às oitavas de final e US$ 400 mil (equivalente a R$ 805 mil) que a entidade que comanda o futebol sul-americana pagou aos 16 classificados.
No duelo desta noite, os 34.887 ingressos para a torcida alviverde foram vendidos, com preços médios 35% mais caros que os do jogo contra o time paraguaio. Outros 2.000 ingressos são para a torcida do Tijuana.
Se avançar, o Palmeiras faz o primeiro jogo das quartas com o Atlético-MG no Pacaembu já na próxima semana, ainda antes da estreia na Série B do Brasileiro, contra o Atlético-GO, dia 25 (sábado), em Itu.
A receita com a renda do duelo pode ser ainda maior caso a diretoria do clube decida aumentar o preço dos ingressos --hoje a arquibancada está R$ 60,00 ante R$ 50,00 no último jogo da fase de grupos.
A partida de volta ocorrerá na semana seguinte, no estádio Independência, em Belo Horizonte, já que a equipe mineira fez a melhor campanha da fase de grupos da Libertadores.
O Palmeiras fechou 2012 com a sexta maior dívida entre os clubes brasileiros (R$ 287 milhões) e a pior receita no futebol entre os quatro grandes clubes paulistas (R$ 149 milhões).