O discurso do Barcelona para encarar o Bayern de Munique é de quem acredita numa virada, mesmo após ter sido goleado por 4 a 0 há uma semana. Na prática, o time tenta um feito inédito nesta quarta-feira, às 15h45, no Camp Nou, pela Copa dos Campeões.
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Desde a estreia no torneio, em 1959, o Barcelona nunca reverteu uma diferença tão grande. Hoje, tem de fazer cinco gols e não levar nenhum para avançar à final.
Se sofrer gols, terá de vencer por diferença de seis tentos. Vitória por 4 a 0 levará a decisão para a prorrogação.
| Michaela Rehle/Reuters | ||
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| Thomas Muller marca um gol para o Bayern de Munique contra o Barcelona, no primeiro jogo da semifinal da Champions |
"Somos o Barça e não podemos considerar a semifinal perdida. Acredito em uma virada. Temos de lutar para honrar nossos torcedores", disse o técnico Tito Vilanova.
A maior reação da equipe catalã no torneio foi na temporada 1985/86, quando devolveu o placar de 3 a 0 ao Gotemburgo e se classificou nos pênaltis à final. Sem tanta inspiração no passado, o time tem o rival como exemplo.
Há 28 anos, em 1985/86, o Real Madrid venceu o Monchengladbach por 4 a 0, após ser goleado por 5 a 1, e avançou nas oitavas da Copa Uefa.
O feito do Real tem relevância porque o time alemão era dirigido por Jupp Heynckes, hoje técnico do Bayern e que usou a experiência a favor.
"O Barcelona ainda é o melhor do mundo. É capaz de fazer jogos sensacionais. Queremos evitar que isso aconteça", disse Heynckes, que não irá poupar ninguém --seis atletas estão pendurados e correm o risco de perder a final, dia 25 de maio, em Wembley.
Já o Barcelona não terá o volante Mascherano, lesionado, e o lateral Alba, expulso no jogo anterior. Messi é dúvida.
NA TV
Barcelona x Bayern
15h45 Band, ESPN, ESPN + e Globo