Folha de S. Paulo


Após 'aparecer', Penapolense quer capitalizar fama

Único estreante na elite do futebol paulista, o Penapolense ainda festeja o feito que o colocou entre os oito melhores do Estado. Mas não se ilude: "Futebol exige sempre renovação".

A frase é do presidente, o médico Nilso Moreira, 51, que fez um diagnóstico sobre os ganhos do clube com a participação no Paulista e uma previsão dos rumos que devem ser tomados.

"Ganhamos visibilidade, é indiscutível, mas não dá para ficar só com isso. Já temos uma reunião agendada com o grupo DIS para acertar o planejamento visando a Série D", disse Moreira.

Eduardo Knapp-13.ja.13/Folhapress
Estádio Municipal Tenente Carrico, onde o Penapolense mandou seus jogos no Paulista
Estádio Municipal Tenente Carrico, onde o Penapolense mandou seus jogos no Paulista

A renovação se refere a projetos diferentes. O time terá alterações no plantel, talvez nos patrocinadores e deseja se aproximar mais da cidade para ter apoio nas arquibancadas --a média de público é de mil pessoas.

A principal mudança será a participação em seu primeiro torneio nacional, cuja vaga foi assegurada com o oitavo lugar no Paulista.

A visibilidade obtida com o Estadual deve ser responsável pela mudança no elenco. O clube admite perder parte dos titulares que duelam neste domingo com o São Paulo.

Os contratos terminam logo após o torneio. A maioria tem proposta para sair. O lateral esquerdo Rodrigo Biro, por exemplo, foi sondado por Corinthians e Santos, mas deve ir para a Ponte.

"Temos orgulho do que o time conquistou. Mudanças vão ocorrer pois os atletas têm propostas. Não vamos atrapalhar ninguém", disse o presidente, que previu um gasto de até R$ 1,5 milhão no segundo semestre.


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