Folha de S. Paulo


Não somos zebra, diz presidente da Ponte Preta

A Ponte Preta ficou na frente do Corinthians na fase de classificação do Campeonato Paulista e exige respeito antes de reencontrar o rival nas quartas de final. Para o presidente em exercício do clube de Campinas, Márcio Della Volpe, será um duelo parelho às 16h de domingo, no estádio Moisés Lucarelli.

"Não somos zebra. Ano passado sim, terminamos atrás [na fase de classificação], mas ficamos na frente [na fase final]. Esse ano fomos melhor até agora. Eu espero que eles prefiram ganhar a Libertadores", afirmou o dirigente, fazendo menção ao fato de Corinthians ter sido líder na primeira fase de 2012, mas perder justamente para a Ponte nas quartas de final.

Para Della Volpe, a Ponte nunca esteve tão estruturada dentro e fora de campo. A confiança faz até com que ele minimize os méritos de Guto Ferreira, técnico da equipe.

"Da forma com a qual montamos o grupo, com o respaldo que estamos dando, poderia ser quem fosse o técnico que nós chegaríamos", disse.

A folha de pagamento de salários da Ponte é de R$ 1 milhão. Cerca de três jogadores do Corinthians ganham isso por mês. Mas para Della Volpe, essa disparidade não assusta.

"No campo, muitas vezes tudo se iguala. Agora culpa dessa diferença financeira é dos próprios clubes. Não é das emissoras de TV ou da CBF. Eu tenho conversado com vários parceiros. Precisamos nos unir e tornar as coisas menos desiguais", comentou.

Della Volpe afirmou que Cleber, capitão do time, despertou o interesse do Internacional. Mas negou que tenha recebido algum contato do Corinthians pelo zagueiro.

"Tiveram o Palmeiras e o Inter há um mês. Quem quiser tem que pagar a multa de R$ 8 milhões. Já o Cicinho não tem nada. Ele faz parte de uma espinha dorsal nossa", frisou.


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