Folha de S. Paulo


Paulo André fica surpreso em ter Boca Juniors como rival

Paulo André se mostrou surpreso com o fato de o Corinthians enfrentar o Boca Juniors nas oitavas de final na Taça Libertadores. Até a noite de quinta-feira, quando ocorreram os últimos jogos da fase de grupos da competição, definindo o chaveamento, a previsão o zagueiro era outra.

"Fiquei fazendo o simulador. Todo mundo brinca [risos]. Eu imaginava que seria o Emelec [Equador] ou Newell's Old Boys [Argentina]. Veio o Boca e será uma decisão, um jogo grande, a reedição da final do ano passado", comentou.

Depois da definição dos jogos, do emparelhamento que leva a um possível cruzamento com São Paulo ou Palmeiras mais à frente, o zagueiro fez uma análise mais fria. Sua avaliação é de que nenhuma equipe terá facilidade.

"Você olha os confrontos e vê que não tinha o que escolher. O Emelec seria a pressão lá da torcida. O Newell's tem o campo pequeno. Não tinha como correr. O Boca é a tradição, todo mundo sabe", frisou. "Não dá para escolher um brasileiro mais à frente. Vamos fazer a nossa parte e deixar que eles se matem", afirmou.

Sobre a melhor fórmula para bater o Boca e avançar na competição, Paulo André é bastante direto. Ele usa como exemplo o empate de 1 a 1 com a equipe argentina, fora de casa, no primeiro jogo da final do ano passado.

"É fazer um bom resultado lá e jogar tudo o que a gente sabe. Isso é o que precisamos. Temos a semana cheia para trabalhar, essa é vantagem", completou.


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