Folha de S. Paulo


Para acabar com pontos cegos, Fonte Nova mexe em placas de publicidade

Para não criar pontos cegos no estádio, as placas de publicidade vão mudar de lugar na Arena Fonte Nova.

A decisão, a pedido da arena e que será realizada pela Federação Bahiana de Futebol, acontece no dia em que a Folha revelou que pelo menos 6.000 torcedores não enxergaram totalmente a partida de abertura do local, no domingo (7), descumprindo exigência da Fifa para a Copa do Mundo de 2014.

Eles estavam no primeiro dos três anéis de arquibancada da arena, onde o ingresso foi comprado por R$ 90. Ao todo, a praça esportiva custou R$ 689,4 milhões. No jogo, o Vitória aplicou uma goleada de 5 a 1 no rival Bahia.

Nesta terça-feira, uma equipe da Federação Bahiana de Futebol, responsável pelas placas, estará na arena para acertar uma nova marcação que não impeça as pessoas de verem a linha lateral do campo, assim como duas das quatro bandeirinha de escanteio.

"Apenas seguimos o que havia sido determinado pela própria arena", diz o presidente da federação, Ednaldo Rodrigues, após combinar a mudança com a concessionária que administra a Fonte Nova, formada pelas empresas OAS e Odebrecht.

Apesar disso, ainda existirão cerca de 360 assentos com pontos cegos no outro lado do estádio, também na parte inferior, só que mais colados ao gramado. Neste caso, a culpa é dos dois bancos de reservas localizados em frente.

Sobre isso, o presidente da Arena Fonte Nova, Frank Alcântara, disse que seria preciso ver o que pode ser feito com aval da Fifa. Mesmo assim, disse se tratar de uma opção do torcedor, com o bônus de estar no degrau mais próximo possível do jogo.


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