A Justiça manteve condenação à CBF e à Federação Paulista de Futebol pelo caso da Máfia do Apito, de 2005, mas reduziu os valores das indenizações.
Pela decisão, a confederação precisará desembolsar R$ 20 milhões, enquanto a FPF terá de pagar multa de R$ 4 milhões.
Antônio Gaudério - 31.jul.2005/Folhapress |
Edílson Pereira de Carvalho foi protagonista da "Máfia do Apito" |
Mesmo tendo suas penas reduzidas, as duas entidades deverão recorrer da decisão judicial. No primeiro julgamento, a multa estipulada para a CBF era de R$ 160 milhões.
As indenizações são referentes à manipulação de resultados do Campeonato Brasileiro de 2005. O torneio teve 11 partidas anuladas --os jogos tiveram que ser repetidos por causa da acusação.
O pivô do caso é o ex-árbitro Edilson Pereira de Carvalho. Naquele ano, o Corinthians foi o campeão nacional.