Folha de S. Paulo


Instituição ganha reforma e credibilidade

A diretora da Escola Vivian Marçal, Suely Hieda, 57, conseguia recursos para saúde e educação, mas não para infraestrutura. Falta de pintura e banheiros precisando de reforma eram algumas das dificuldades da instituição curitibana, que oferece serviços para mais de 230 famílias e seus filhos com deficiência motora ou múltipla. Até a chegada da Asid.

Na Lata
Médicos trabalham com crianças em tratamento de leucemia e doenças do sangue, no Hemocentro de Curitiba
Médicos trabalham com crianças em tratamento de leucemia e doenças do sangue, no Hemocentro de Curitiba

Leia a seguir seu depoimento.

"Os convênios que temos são direcionados exclusivamente para saúde e educação. [Precisamos de recursos para] a manutenção do prédio e das instalações e para a reciclagem dos profissionais.

Quando esses rapazes tão jovens [da Asid] chegaram, querendo ser parceiros, ficamos curiosos, porque eles tinham um objetivo audacioso e já queriam verificar as áreas financeira e de convênios.

A primeira proposta deles foi mexer na estrutura, que estava precária, num prazo de dez sábados. Levaram exatos dez sábados para provar que eram sérios. Passamos a confiar inteiramente neles.

Desenvolveram um trabalho de valorização da parte pedagógica e da clínica com as famílias, para acreditarem no potencial cognitivo e de inclusão social dos filhos. Hoje elas depositam mais credibilidade no nosso trabalho.

De melhorias, eles mexeram primeiro na questão de segurança. A escola tem uma entrada, que ficava aberta. Agora todos têm de usar interfone e parar na secretaria.
Hoje 60% dos alunos usam fraldas. Eu tinha um fraldário muito pequeno, que não comportava um adulto. Eles ampliaram esse espaço e agora esse banheiro comporta dois adultos e duas trocas.

A repercussão foi rápida. Quem contribuiu [com a reforma] passou a conhecer a instituição. Isso abriu porta para mais empresários.

A Asid nos trouxe outros valores. Se posso ter acesso a um projeto do governo ou a empresários, por que não compartilhar com outra instituição? A pessoa com deficiência ganha com essa socialização de conhecimento."


Endereço da página: