Folha de S. Paulo


"Eu aprendi que ser empreendedor é uma forma de cooperação para a sociedade"

Transformar a vida de pessoas e comunidades através do empreendedorismo é a missão da Aliança Empreendedora, que começou pequena, em 2005, com apenas uma incubadora que apoiava dez microempreendedores em Curitiba.

Hoje, com equipes também em São Paulo, Recife e Salvador, ela atua nacionalmente, apoiando empresas, ONGs e governos a desenhar, testar e implantar modelos de negócios inclusivos e projetos de estímulo e apoio ao empreendedorismo junto a públicos de baixa renda, gerando novas oportunidades de negócios, de trabalho e de renda, promovendo assim o desenvolvimento econômico e social.

Reprodução

Mas o que é empreendedorismo, afinal? É o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal, nas palavras do estudioso Robert D. Hisrich. A satisfação econômica é resultado de um objetivo alcançado (um novo produto ou empresa, por exemplo) e não um fim em si mesmo. Já os negócios inclusivos são iniciativas economicamente rentáveis que geram impactos sociais e ambientais positivos.

Com mais de 30 parceiros e clientes, 48 projetos realizados e mais de 12 mil microempreendores beneficiados, a Aliança já ganhou 12 prêmios nacionais e internacionais.

"Nós desenvolvemos projetos e ações que influenciam grandes cadeias. Temos a ambição de mudar as estruturas e buscamos cada vez mais ações de mais impacto", diz Lina Useche, 28, cofundadora da Aliança.

Sua missão é incluir microempreendores e ampliar seu impacto social de forma sustentável. E, para atingir esse objetivo, a Aliança Empreendedora presta serviços e atua em parcerias disseminando conhecimento, implantando novas ideias e formando aliança de pessoas e organizações que contribuem para a redução da pobreza através do empreendedorismo.

Também ajuda as empresas a atuar junto a públicos de baixa renda, desde a fase de pesquisa e identificação de oportunidades até o desenho, implantação e avaliação de modelos de negócios que geram inclusão e impacto social.

"Eu aprendi que ser empreendedor é uma forma de cooperção para a sociedade, porque uma empresa precisa da outra", conta Adriano Stella, 27, paisagista.

Palestras, treinamentos, workshops e consultorias são alguns serviços prestados pelo time da Aliança. O diferencial é que tudo é feito por jovens.

"A pessoa se sentir apta e a construir seus sonhos e ir atrás disso é o maior impacto que o empreendedorismo tem", afirma Rodrigo Brito, fundador da Aliança Empeendedora.

Até a abertura da Copa do Mundo, o Imagina na Copa vai contar 75 histórias de jovens que estão transformando o Brasil para melhor.

Os vídeos serão publicados no site www.imaginanacopa.com.br e aqui, no Empreendedor Social.

Veja vídeoAssista ao vídeo em tablets e celulares


Endereço da página:

Links no texto: