A primeira edição da Aceleradora de Negócios de Impacto da Periferia anunciou os cinco empreendimentos selecionados para o programa, que irá durar quatro meses.
As iniciativas escolhidas abordam temas que vão desde resgate da identidade e da autoestima da população negra até uma escola de programação e cultura maker robótica (leia mais abaixo sobre os participantes).
Cerca de 51 organizações se inscreveram no processo de seleção da aceleração inédita, realizada pela A Banca, Artemisia e FGV Cenn (Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fundação Getúlio Vargas), estes parceiros do Prêmio Empreendedor Social.
Os cinco participantes têm atuação nos distritos de Jardim Ângela, Capela do Socorro e Campo Limpo, todos na zona sul de São Paulo.
Durante o programa, estão previstos encontros presenciais a cada 15 dias, acompanhamento mensal in loco, reuniões online duas vezes por mês, workshops conduzidos pela equipe da Artemisia, mentoria presencial e virtual mensal e apresentação de pitch na FGV.
No fim do ciclo, os empreendedores que apresentarem participação ativa, desenvolvimento e engajamento ao longo do processo receberão até R$ 20 mil de capital-semente.
Saiba mais sobre os negócios selecionados.
- Boutique Krioula - Michelle Fernandes - na periferia do Campo Limo, a butique desenvolve acessórios que resgatam a identidade e a autoestima da população negra, com a missão de valorizar a cultura afro-brasileira
- Empreende Aí - Luís Henrique Coelho e Jennfier Rodrigues - a missão do negócio é disseminar a educação empreendedora de qualidade para territórios populares no Jardim São Luiz, democratizando o ensino e o acesso a teorias e práticas de como empreender
- Ecoativa - Jaison Pongiluppi - a iniciativa desenvolve intercâmbios e vivências de impacto ambiental com foco no resgate da cultura da comunidade, valorizando artistas populares e ações voltados à preservação do ambiente
- Jovens Hackers - Arthur Gandra - também no Campo Limpo, a organização oferece aulas de programação e cultura maker robótica com custo simbólico para jovens de periferia, empoderando-os por meio da tecnologia
- Editora Selo Povo - Ferréz - com o sonho de criar uma editora com catálogo formado por autores da periferia, o negócio no Capão Redondo atua com redação, editoração e concepção de livros a valores acessíveis