Folha de S. Paulo


Prêmio abre enquete para público votar no melhor projeto social de 2017

As seis soluções inovadoras que disputam os prêmios Empreendedor Social e Empreendedor Social de Futuro em 2017, anunciadas nesta terça-feira (3), concorrem lado a lado na categoria Escolha do Leitor.

Nela, o público elege sua iniciativa de impacto social favorita por meio de enquete realizada no site da Folha.

ESCOLHA DO LEITOR

Para conquistar o voto popular, os empreendedores sociais tiveram um minuto para contar sua história e a de sua iniciativa e mostrar a transformação social que geram.

A enquete tem patrocínio exclusivo da Fundação Banco do Brasil. "É uma honra ter essa parceria com o prêmio, ainda a mais nessa categoria. Tem tudo a ver com o que fazemos, que é buscar mais proximidade com a população em geral", afirma Asclepius Soares, presidente da fundação.

Para ele, a parceria com o concurso reforça o trabalho da FBB, que realiza o Prêmio Internacional de Tecnologias Sociais, de buscar o desenvolvimento e a inclusão social.

O público poderá votar até as 18h do dia 3 de novembro.

HISTÓRIAS

Os empreendedores que chegaram à final atacam sérios gargalos nacionais, como a reincidência no sistema prisional e a falta de representatividade popular na formulações de leis.

Bernardo Bonjean largou o emprego no mercado financeiro para criar a Avante, negócio social que usa tecnologia e agentes locais para humanizar serviços bancários em 116 cidades pobres do Nordeste. Ele quer reduzir as desigualdades econômicas, impactando 1 milhão de famílias.

Já o professor da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e colunista da Folha Ronaldo Lemos fundou o ITS (Instituto Tecnologia e Sociedade), responsável por desenvolver o aplicativo Mudamos, com o qual a população já criou leis em duas capitais, e por influenciar o debate do Marco Civil da Internet.

Na área de segurança pública, Valdeci Ferreira deu início a Apac (Associação de Proteção e Assistência ao Condenado). A metodologia para administrar prisões, baseada em valores cristãos, já está presente em 19 outros países. Hoje, a Fbac (Fraternidade Brasileira de Assistência ao Condenado) organiza 48 cadeias de forma humanizadas no Brasil e beneficia 3.500 internos.

Buscando uma nutrição saudável nas favelas cariocas, Hamilton da Silva idealizou o Saladorama, que incentiva o consumo de saladas em periferias de cinco Estados, com preço baixo e produtores, cozinheiros e entregadores das próprias comunidades, alcançando cerca de 28 mil pessoas.

Ralf Toenjes ataca outro problema social, da falta de oftalmologista no interior do país. A Renovatio leva consulta e óculos de baixo custo, com o objetivo de impactar os 42 milhões de brasileiros com problemas de visão sem acesso a tratamento. Já distribuiu mais de 15 mil óculos, em 17 Estados.

E os gargalos educacionais são pauta para o Mapa Educação, criado por Tábata Amaral, Lígia Stocche e Renan Ferreirinha. Os três mobilizam jovens para pressionar e influenciar a formulação de políticas públicas no setor.

Todos eles terão seus perfis publicados em um caderno especial da Folha, que circulará em 7 de novembro, e concorrem a prêmios como bolsas de estudos, cursos de gestão, assessoria jurídica e mentorias.

O Prêmio Empreendedor Social tem patrocínio de Coca-Cola, Vivo, IEL, uma iniciativa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) e Fundação Banco do Brasil. Conta com a Latam como transportadora oficial e o apoio do Instituto C&A e do Teatro Porto Seguro. ESPM, Fundação Dom Cabral, Insper e UOL são parceiros estratégicos.


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