Folha de S. Paulo


Tecnologia social usa jogo de cartas para disseminar língua de sinais

O Librário: Libras na Escola e na Vida utiliza um jogo de cartas didático e pedagógico para disseminar a Língua Brasileira de Sinais, universalizando a comunicação entre surdos e ouvintes.

Desenvolvida pelo Centro de Estudos em Design e Tecnologia da Escola de Design da UEMG (Universidade Estadual de Minas Gerais), a iniciativa venceu o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2015, na categoria Universidades e Instituições de Ensino e Pesquisa.

O concurso, que neste ano inclui uma categoria internacional, está na última semana de inscrições. Os projetos têm até segunda-feira (19) para preencher o formulário de participação, pelo site.

A tecnologia é composta por cartas de baralho em pares que contêm sinais de Libras e palavras que remetem ao universo das artes e do cotidiano. As ações são realizadas no contexto escolar e impulsionam a melhoria da qualidade da educação e transformação social.

O projeto, que hoje integra o Banco de Tecnologias Sociais, adquiriu material gráfico com novos jogos e manuais com os recursos da premiação. Foi possível também o investimento em recursos humanos e equipamentos, e a iniciativa conquistou o primeiro lugar no Prêmio Brasil Criativo, na categoria Games.

O Prêmio FBB de Tecnologias Sociais tem cooperação da Unesco no Brasil e apoio do Banco de Desenvolvimento da América Latina, do Banco Mundial, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.


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