Folha de S. Paulo


Estudantes tentam criar tecnologia para identificar possível surto de zika

Estudantes de Big Data –termo que descreve imenso volume de dados– e epidemiologia se reúnem nesta sexta-feira (2) e sábado (3) para criar algoritmos capazes de prever possíveis focos do vírus da zika na cidade do Rio.

No evento chamado "Alerta Zika", os participantes utilizarão seus conhecimentos em informática, estatística e matemática para responder ao desafio da Secretaria Municipal de Saúde do Rio: Haverá uma nova onda de infecções de zika no próximo verão? Quais as áreas apresentam mais risco?

Os dados utilizados serão clínicos, ambientais e das redes sociais, com base nos quais as equipes buscarão correlações entre as diferentes variáveis. Serão analisados casos das três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti: dengue, chikungunya e vírus da zika.

No último surto, 30 mil casos da doença foram identificados e a expectativa da secretaria é a de um cenário parecido no próximo ano. Por isso, a maratona foi organizada, em parceria com BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), FGV (Fundação Getúlio Vargas), PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio) e Lab.Rio.

O evento é um desdobramento do projeto Zika SmarterCrowdsourcing, que discutiu soluções factíveis para melhorar a respostas a essas enfermidades.

Alerta Zika - Lab.Rio - rua São Clemente, 360, Rio de Janeiro, RJ. Sab. (2): das 17h às 21h. Dom. (3): das 9h às 20h30. Mais informações pelo site


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