Folha de S. Paulo


IBS organiza evento para troca de boas práticas com debates e noites culturais

Em seu 3º Encontro Nacional Brasil Solidário, realizado a dois anos e meio pelo IBS (Instituto Brasil Solidário), educadores, pessoas ligadas à educação e a políticas locais e financiadores do setor se reúnem promover o intercâmbio de boas práticas e novas ideias.

Cerca de 120 pessoas de seis Estados e 21 municípios se reunirão entre domingo (21) e sexta-feira (26), na cidade de Lençóis (BA), porta de entrada da Chapada Diamantina com o objetivo de multiplicar um trabalho realizado muitas vezes de forma isolada.

"No primeiro encontro [em 2011], a gente apresentou propostas dentro das escolas. No terceiro, já chega com municípios transformados, inclusive com troca de gestão, que também é um desafio para a continuidade", explica do fundador do IBS, Luis Salvatore, vencedor da Escolha do Leitor do Prêmio Empreendedor Social 2015.

Além de debater as boas práticas construídas até então, o evento trará também palestrantes de fora da rede, para que se tenha um "olhar externo", segundo o empreendedor social.

Para discutir a base nacional curricular, o encontro conta com a participação de Tereza Perez, da Comunidade Educativa Cedac. Já para tratar a interdisciplinariedade e a inclusão escolar, Roberta Tinoco traz o exemplo da Escola da Vila.

O terceiro participante de fora da rede é Rodrigo Castro, coordenador geral da Associação Caatinga e membro da Rede Folha de Empreendedores Socioambientais, que discutirá o desmatamento no contexto atual.

Para complementar o debate de Rodrigo Castro, o minidocumentário "Boas Práticas no Combate ao Desmatamento", que integra a websérie "Diálogos Transformadores", em uma realização da Folha e da Ashoka, com patrocínio Unilever, será exibido na sequência.

No encerramento de cada dia serão realizadas apresentações culturais de teatro, danças e outras atividades, todas organizadas pelos alunos e por pessoas da comunidade de Lençóis. "Eles vão mostrar tudo o que foi produzido ao longo dos últimos anos", explica Luis Salvatore.

Com esta troca e multiplicação, o objetivo é dar independência as escolas e municípios. "O objetivo é que um dia essa transformação não dependa mais do instituto", diz o empreendedor social.


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