Folha de S. Paulo


Um passeio por 13 bibliotecas em comunidades remotas da Amazônia

Embrenhar-se pela floresta amazônica é um desafio para qualquer ser humano. A paisagem verde uniforme cortada por largos rios dificulta a exploração.

Mas não são apenas moradores e turistas que enfrentam as longas travessias de barco. Os livros enviados de São Paulo a comunidades amazônicas pela Associação Vaga Lume também encaram dias e dias em estradas, aviões e hidrovias até o destino final.

Algumas obras chegam a percorrer sete horas de voadeiras e rabetas –embarcações de médio e pequeno portes, até chegar a lugarejos remotos.

É o caso da biblioteca Estrela da Manhã instalada em Cairara, localidade que pertence ao município de Tefé (AM). São 4.000 km que separam a comunidade da capital paulista, onde os livros são doados por instituições ou pessoas físicas.

A ONG, que foi finalista do Prêmio Empreendedor Social 2013 e integra a Rede Folha de Empreendedores Socioambientais, atua há 15 anos na disseminação de bibliotecas para populações ribeirinhas no meio da floresta.

Desde então, espalhou pela região mais de 200 pontos de leitura, onde a população dispõe de títulos de sucesso entre o público infantojuvenil e clássicos de diferentes épocas.

Conheça 13 dessas bibliotecas construídas pela Vaga Lume em lugares remotos.


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