Folha de S. Paulo


Asid dá assessoria gratuita em gestão a escolas especiais

Era para ser apenas um trabalho de faculdade, mas Alexandre Amorim e Luiz Ribas enxergaram a oportunidade de solucionar um dos maiores entraves de instituições que trabalham com pessoas especiais: a gestão. Fundaram a Asid (Ação Social para Igualdade das Diferenças) e uniram-se a Diego Moreira.

Com um método de avaliação exclusivo, criam um círculo virtuoso entre gestão escolar, relações institucionais e estrutura física.

Arrumam a casa por dentro e por fora, conectando voluntários e empresas. Investidores arcam com todos os custos do projeto.

Com uma metodologia que atua em três frentes (assessoria administrativa, voluntariado e redes e alianças), o objetivo principal da Asid é organizar escolas de educação especial e prepará-las para a sustentabilidade. "É uma mescla de várias metodologias. Não dá para pegar um modelo engessado e aplicar em todas", diz Alexandre.

A principal ferramenta é o IDEE (Índice de Desenvolvimento da Educação Especial), desenvolvido pelos empreendedores e usado para o diagnóstico das escolas e para a elaboração dos projetos.

A intenção é que o índice vire uma política pública para escolas de educação especial e para ONGs, como uma ferramenta eficaz de medição da situação das instituições.

Hoje, mais de 90% dos recursos para os projetos vêm de patrocínio direto das empresas parceiras, e 10%, de pessoa jurídica, provenientes da campanha Especial, com estabelecimentos gastronômicos. Os patrocinadores são GVT, Pelissari, Renault, Unimed Curitiba e 32 restaurantes, da Campanha Especial. O orçamento anual da Asid, em 2013, é de R$ 350 mil.


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