Folha de S. Paulo


Lideranças colocam o empreendedorismo juvenil na pauta do G20

Enquanto os líderes do G20 se preparam para a reunião da Cúpula 2013, que acontece na Rússia, em dezembro, mais de 400 jovens empreendedores dessas mesmas potências econômicas se reuniram em Moscou, na semana passada, para trazer à pauta do encontro a promoção do empreendedorismo juvenil como uma resposta eficaz a alguns dos desafios mais significativos enfrentados pela economia global nos dias de hoje.

A Aliança dos Jovens Empreendedores do G20 (G20 Young Entrepreneurs' Alliance), coletivo de organizações líderes de mentalidade empreendedora que representam os países do G20, apresentou oportunidades para aproveitar o potencial dos jovens empreendedores para criar empregos, promover o crescimento econômico e a competitividade, além de estimular a inovação e a mudança social.

Participaram da comitiva brasileira o presidente da Conaje, Rodrigo Paolilo, o diretor de Relações Internacionais da Conaje, Eduardo Platon, e o diretor de Relações Institucionais da Brasil Junior, Ryoichi Penna.

O encontro resultou em um comunicado direcionado aos líderes do G20 para debater coletivamente quatro oportunidades para expandir o empreendedorismo da juventude (leia a íntegra abaixo).

Para os representantes do Brasil no evento, o empreendedorismo jovem e a inovação, expressados no país pela Agenda Brasil, andam lado a lado com o comunicado elaborado, aprovado e assinado no encontro do G20 YEA de Moscou, favorecendo, assim, alinhamento e sinergia com o grupo dos países que formam o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Leia a íntegra do comunicado:

"1. Fornecer a infraestrutura digital que os jovens empreendedores precisam para acessar serviços governamentais e redes importantes para o seu crescimento/sua inovação e para se comunicar com parceiros locais e internacionais em novos empreendimentos;

2. Desenvolver o capital humano para promover a inovação, o crescimento, a prosperidade e a competitividade internacional. Desse modo, investir em sistemas educativos que proporcionem o conhecimento e as habilidades necessárias para as novas tendências tecnológicas e de negócios; expandir a educação e formação empresarial a todos os níveis e promover uma colaboração estreita entre as empresas e escolas;

3. Desenvolver leis trabalhistas mais simplificadas, flexíveis e favoráveis ao emprego, para reduzir os encargos e os riscos administrativos e fiscais e, assim, facilitar o desenvolvimento sustentável e o crescimento para início de carreira de pequenas e médias empresas (PME);

4. Aumentar o acesso ao financiamento e a produtos financeiros e serviços, para start-ups e empresas em crescimento, para ajudar a contribuir com a sustentabilidade e geração de empregos de qualidade."


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