Folha de S. Paulo


Professores em greve protestam e fecham pista da Régis na Grande SP

Professores em greve fecharam uma das pistas da rodovia Régis Bittencourt, no início da tarde desta quinta-feira (7), em protesto para pedir que o governo estadual negocie o reajuste da categoria.

O grupo fechou por cerca de 15 minutos a pista sentido São Paulo no km 284, próximo ao acesso à Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. A manifestação foi organizada por professores da cidade e reuniu em torno de 50 pessoas, segundo a Polícia Rodoviária Federal.

Mesmo com a liberação da via, o motorista encontrava 1 km de lentidão no local por volta das 13h.

Editoria de Arte/Folhapress

Os docentes paulistas entraram em greve no dia 16 de março e pedem um reajuste salarial de 75,33%, melhores condições de trabalho e o fim do fechamento de classes.

Segundo o sindicato, o percentual de aumento visa a equiparação com as demais categorias com formação de nível superior -o piso dos professores estaduais é de R$ 2.415,89.

Mais cedo, cerca de cem professores já tinham feito um protesto na zona leste de São Paulo na manhã desta quinta. Segundo a Polícia Militar, os docentes fecharam a rua Tuiutí por cerca de uma hora e 40 minutos, liberando o local por volta das 10h40. Não houve registro de tumultos no local.

A Apeoesp (sindicato dos professores estaduais) organiza um outro ato para às 13h30 desta quinta, na praça da Sé, região central de São Paulo. Em nota, o sindicato afirma que o ato é contra a desqualificação do movimento pelo governo estadual que ora diz não haver greve e ora classifica-a de "inoportuna", "intempestiva" ou "partidária".

A paralisação atinge boa parte das maiores escolas, mas com baixa adesão. A Folha consultou nesta semana os 15 colégios com mais matrículas na capital. Dos 12 que responderam, apenas dois afirmaram que não havia nenhuma paralisação.


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