O FNDE (Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação) afirmou que o atraso na construção das creches em formato pré-moldado foi motivado por "questões pontuais", mas informou que, diante da situação, "está estudando um conjunto de alternativas para apresentar aos municípios" até o próximo mês.
A dificuldade das prefeituras em entregar o terreno em condições exigidas pelo modelo foi um dos fatores apontados pelo órgão, que é vinculado ao Ministério da Educação.
Esse problema foi constatado "tanto no que se refere a licitarem esses serviços em um prazo compatível, como entregarem a compactação na forma necessária", alegou.
O órgão ponderou que o "ritmo de execução das obras é uma responsabilidade de cada entidade".
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'PONTUAIS'
Em resposta à reportagem, o FNDE reconheceu que, em alguns Estados, houve "problemas pontuais" para a capacitação de mão de obra especializada para o serviço.
Diante desse entrave, o governo estuda alternativas para sugerir aos municípios até o final de abril.
Questionado sobre a execução dos gastos do programa, o FNDE informou que "das 8.787 unidades aprovadas, temos 3.644 em obras e 2.562 concluídas".
"Ou seja, os números estão dentro do prazo de normalidade de execução", concluiu.
Os dados, porém, incluem creches e pré-escolas previstas ainda na gestão do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).