Folha de S. Paulo


Livro explica a 'receita' de países de excelência na educação

Reformas difíceis e impopulares contribuíram para que Finlândia, Coreia do Sul e Polônia se tornassem estrelas educacionais.

É o que mostra o livro "As crianças mais inteligentes do mundo", da jornalista norte-americana Amanda Ripley.

A narrativa intercala as pesquisas da autora com histórias reais de três alunos americanos de intercâmbio nesses países.

O forte compromisso com a educação nessas nações é sustentado por aspectos como o prestígio da carreira docente.

Ripley explora a origem das reformas que levaram a isso. Conta como a Finlândia reiniciou do zero suas faculdades de educação, fechando, inclusive, instituições menores.

O livro também aborda os problemas que as superpotências apresentam. O principal deles é o excesso que sufoca a sociedade coreana, onde alunos chegam a ser submetidos a uma tripla jornada escolar.

Os Estados Unidos são uma espécie de contraponto às histórias dos três países. A autora cita mitos em relação à educação que prevalecem entre os americanos, como a crença de que mais investimento necessariamente melhora a aprendizagem.


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