Folha de S. Paulo


Ex-reitor diz que havia orçamento para a compra de órgão europeu

Reitor na época da compra do órgão europeu, em maio de 2013, João Grandino Rodas diz que, "se a USP é uma universidade de ponta, e se possui escolas de música, duas orquestras e um coral, nada mais lógico e necessário que tenha bons instrumentos, inclusive um órgão".

Segundo ele, quem escolheu os instrumentos foi uma comissão de especialistas da própria universidade que se reuniu várias vezes antes de decidir a compra. "A encomenda do órgão deu-se nesse contexto", afirma. Para Rodas, qualificar o instrumento como órgão de catedral é "sensacionalismo barato". Ele ressaltou que, na época da compra, havia orçamento.

Projetado sob medida para o Centro de Convenções da USP, onde as obras estão suspensas, instrumento custou R$ 5,6 milhões, está encaixotado e deve ganhar um outro destino.

Para contornar a situação, a universidade afirma que vai instalar o órgão no Centro de Difusão Internacional, mas não informou quando isso será feito.


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