Folha de S. Paulo


Por maior internacionalização, faculdades criam cursos em inglês

Motivadas pela necessidade de aumentar sua inserção internacional –um dos critérios avaliados pelo RUF (Ranking Universitário Folha) lançado nesta segunda-feira (8)–, algumas escolas de ensino superior brasileiras começam a oferecer disciplinas de graduação em inglês.

São matérias optativas ou versões alternativas de disciplinas obrigatórias, ministradas por professores brasileiros fluentes ou por estrangeiros –ainda tão poucos que, neste ano, a quantidade docentes estrangeiros por instituição deixou de ser considerada no RUF porque não altera a nota de cada escola.

A UFV (Universidade Federal de Viçosa), em MG, começou neste ano a oferecer aulas em inglês em computação, agronomia e nutrição.

Drago/Folhapress
Aulas são ministradas em inglês da Escola de Direito da FGV
Aulas são ministradas em inglês da Escola de Direito da FGV

Os docentes tiveram um treinamento didático feito em parceria com a Universidade de Queensland, da Austrália.

Segundo o diretor de Relações Internacionais da UFV, Vladimir Oliveira Di Iório, que dá aula em inglês, o Ciência sem Fronteiras, programa do governo federal que concede bolsas de estudos no exterior, estimulou a ideia.

Em São Paulo, a Fundação Getulio Vargas também tem aulas em inglês nas escolas de direito e administração.

Segundo o coordenador do curso de administração, Nelson Barth, são cerca de cem locais para os quais a escola envia alunos anualmente. "Em contrapartida, também recebemos muitos alunos de fora. Em 2014, foram aproximadamente 160 alunos estrangeiros que vieram para cá e cem brasileiros que foram para fora."

"Bicampeã" do RUF no indicador de internacionalização, que mede o grau de colaboração da instituição com outros países, a UFABC ainda não tem cursos em inglês.


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