Folha de S. Paulo


Protestos de professores universitários prejudica trânsito no centro de SP

Professores, estudantes e funcionários de universidades estaduais paulistas se reúnem no início da tarde desta terça-feira (1º) em frente à reitoria da Unesp para pressionar por reajuste salarial. Funcionários da USP e os docentes estão em greve desde 27 de maio, assim como os professores da Unicamp e da Unesp.

No início da manhã, apenas ônibus podiam trafegar por conta da Fan Fest no Anhangabaú, mas a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) decidiu fechar toda a rua Coronel Xavier de Toledo depois que a concentração ficou maior, por volta das 11h.

A PM faz a segurança na porta da Unesp. A CET recomenda aos motoristas que evitem circular pela região central da cidade.

A vice-presidente em exercício da Unesp, Marilza Vieira Cunha Rudge, recebeu uma comissão de grevistas. Marilza é também presidente do Cruesp.

À tarde, eles devem seguir para a Assembleia Legislativa.

Segundo o presidente da Associação dos Docentes da Unesp, João da Costa Chaves Jr., os professores pedem a abertura das negociações salariais; A categoria reivindica 9,78% de reajuste -inflação (6,78%) mais recomposição de perdas.

Tradicionalmente, a reposição salarial ocorre em maio. Em 2013, foi de 5,39%.

Ainda de acordo com ele, duas reuniões foram feitas entre representantes dos docentes e reitores, mas não houve acordo pois as universidades não querem dar aumento. As instituições alegam que passam por uma crise financeira.

Entre as reclamações da categoria, estão também o sistema de avaliação dos professores. A data-base da categoria é 1º de maio.


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