Folha de S. Paulo


Após passeata, professores municipais decidem manter greve em SP

Professores da rede municipal de ensino fizeram uma assembleia e decidiram manter a paralisação iniciada no dia 23 de abril. Antes de encerrar o ato no viaduto do Chá, na frente da Prefeitura de São Paulo, a categoria fez uma passeata pela avenida Paulista e pela rua da Consolação. A PM não divulgou estimativa de participantes do ato.

Um grupo de professores ainda deverá ser recebido pelo secretário de Relações Governamentais, Paulo Frateschi, na noite desta terça-feira. Segundo a prefeitura, o secretário se reuniu com representantes do MTST (Movimento dos Tabalhadores Sem-Teto), que também protestaram hoje, e em seguida receberá os docentes.

Os profissionais de educação pedem incorporação imediata do abono de 15,38% anunciado pelo governo. Além disso, a categoria pede que a prefeitura responda às demais reivindicações que incluem melhores condições de trabalho, fim das terceirizações, não implementação do Sistema de Gestão Pedagógica, entre outros.

Segundo o Sinpeem, maior sindicato da educação municipal, a prefeitura aceita discutir a incorporação apenas a partir de 2015, o que a categoria rejeita. Na semana passada, os professores chegaram a propor à administração municipal a incorporação escalonada começando agora e terminando em 2015, mas a proposta foi negada.

A prefeitura diz não ter recursos para a incorporação neste ano. O projeto de bônus de 15,38% ao piso, anunciado na semana passada pela prefeitura, prevê a incorporar do percentual aos salários a partir de 2015, de forma escalonada e sem definir a forma como ocorrerá.


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