Folha de S. Paulo


Fisioterapeuta faz prevenção e reabilitação de atletas

Lesionado ou não, todo atleta precisa de um fisioterapeuta. É por isso que essa profissão, já fortemente ligada ao mundo esportivo, tomou essa área como especialidade.

"A fisioterapia esportiva é diferente da fisioterapia ortopédica. O tornozelo precisa voltar a correr, e não só a andar normalmente", exemplifica Felipe Tadiello, presidente do Coffito (conselho federal que representa os profissionais) e membro do Comitê Olímpico Brasileiro.

Além da reabilitação, o fisioterapeuta trabalha para prevenir lesões. "Ter praticado o esporte ajuda. É preciso entender os movimentos para fazer o atendimento adequado", recomenda Tadiello.

Aluna do sétimo semestre da Universidade São Judas Tadeu, Naiara de Sousa, 21, jogava futsal na escola. Ela aproveita o contato com atletas no Clube Pinheiros, em São Paulo, onde faz estágio, para conhecer outras modalidades.

"Nunca fui atleta, mas sempre pratiquei esportes. É um diferencial se dedicar aquilo de que você gosta", afirma a universitária.

Tadiello diz apostar que os jogos olímpicos de 2016 trarão mais oportunidades que a Copa do Mundo para os fisioterapeutas.

"A Copa precisa de menos voluntários. A Olimpíada, não. Só em Londres, foram feitos mais de 4.000 atendimentos de fisioterapeutas durante os jogos [de 2012]. Vamos precisar de gente bem formada. O mercado está aberto", afirma.


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