O candidato Marco Antônio Zago, ex-pró-reitor de pesquisa, foi o mais votado na consulta a professores, funcionários e alunos da USP, no processo de escolha para novo reitor da universidade.
Feita na terça-feira, a consulta foi adotada a partir desta eleição, para que sirva de informação adicional aos eleitores na eleição definitiva, marcada para o próximo dia 19.
Zago recebeu 6.678 votos. Foi o mais votado entre alunos e professores. O ex-superintendente de relações institucionais, Wanderley Messias, ficou em segundo na votação geral (5.504) --e ganhou entre os funcionários.
Em terceiro lugar ficou a chapa do ex-vice-reitor Hélio Nogueira da Cruz (4.343), seguido do ex-diretor da Escola Politécnica, José Roberto Cardoso (3.344).
A abstenção, porém, foi alta: votaram apenas 13.826 dos 100.734 habilitados. Cada um poderia votar em três nomes.
No próximo dia 19, votarão apenas cerca de 2.000 pessoas, integrantes de comissões representativas da instituição. Será formada uma lista tríplice, a ser encaminhada ao governador, Geraldo Alckmin (PSDB), a quem cabe a decisão final.
BÔNUS
A USP decidiu, na semana passada, pagar bônus de R$ 2.000 a todos os seus 20 mil docentes e funcionários apesar da cair em alguns dos principais rankings internacionais de qualidade. Segundo as regras do programa, um dos principais quesitos para definir se o prêmio anual deve ser pago é justamente a posição da universidade nessas listagens.
No levantamento britânico Times Higher Education, um dos principais do mundo, a USP caiu da 158ª colocação para o grupo entre 226º e 250º, de 2012 a este ano.
O anúncio de que o bônus seria mantido foi feito pelo atual reitor, João Grandino Rodas, na reta final do processo de eleição para reitor da universidade. Outra medida anunciada por ele, ontem, prevê contratação de mais de 700 professores, a partir de 2014 (hoje são 6.000 docentes).