Folha de S. Paulo


Em BH, estudantes reclamam mais do calor do que da prova do Enem

O calor, que chegou a 31ºC neste sábado (26) em Belo Horizonte, foi a maior queixa de alguns estudantes que fizeram o Enem na capital mineira.

Poucos consideraram as provas difíceis. Para os estudantes, o Enem procurou valorizar mais o raciocínio.

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"Achei que as provas exigiram mais percepção. Em ciências da natureza, principalmente, era preciso ficar mais atentos aos detalhes. Exigiram menos cálculos e muita atenção", disse Guilherme Grossi, 18.

Fernanda Castilho, 17, que faz o exame como treinamento, pois ainda cursa o segundo ano do ensino médio, disse ter ficado cansada com a prova longa e em um dia quente: "Achei tudo muito cansativo, uma prova de resistência".

Clara Naves, 18, disse ter achado a prova "bem tranquila" e com baixo grau de dificuldade. "Eu esperava mais cálculos, mas as questões foram mais lógicas", disse.

O estudante de engenharia química na PUC-MG, Daniel Dumont, 20, que realizou a prova no colégio Estadual Central, também esperava um Enem mais "mecanizado, com muitos cálculos, mas acabou sendo muito conceito, mais estímulo ao raciocínio".

Vitor Lopes, 19, disse que esperava uma prova "mais fácil", com base nos simulados que fez como preparação para o Enem. Segundo ele, o calor intenso na sala da faculdade Facisa, onde realizou a prova, prejudicou: "Estava muito quente e a sala era muito apertadinha".


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