Folha de S. Paulo


Professores das redes estadual e municipal decidem manter greve em SP

Os professores do ensino público do Estado de São Paulo decidiram hoje manter a greve iniciada em 22 de abril. Os professores municipais de São Paulo iniciaram a paralisação nesta sexta. As duas categorias realizaram manifestações.

A assembleia dos professores estaduais aconteceu no vão livre do Masp, na Avenida Paulista. No fim da tarde, eles seguirem em passeata até a Secretaria de Estado da Educação, na praça da República. Os trabalhadores pedem reposição salarial de 36,74%. Por volta das 16h, a estimativa da Polícia Militar era de 3.500 a 4.000 pessoas participando do ato. Os organizadores falaram em 10 mil pessoas.

Protestos de professores fecham av. Paulista e viaduto do Chá em SP
Ambulantes protestam na prefeitura
CET pede que motorista evite a av. Paulista.

Na noite de ontem, por meio de nota, a Secretaria de Estado da Educação disse que a paralisação, na quinta-feira, atingiu 1,2% do total de docentes, em relação a média diária de ausências, de cerca de 5%. A secretaria informou que o calendário escolar permanece inalterado e que os pais não devem deixar de levar seus filhos a escola.

Os professores municipais fizeram manifestação em frente à Prefeitura de São Paulo, no viaduto do Chá, no centro da cidade. Eles pedem revisão geral anual da remuneração, alteração da lei salarial, fim das terceirizações e contratos de parcerias.

A prefeitura apresentou propostas que envolvem aumento de 71,4% no padrão inicial de vencimentos do Plano de Cargos, Carreiras e Salários de nível básico, de R$ 440,39 para R$ 755, e reajuste linear de 0,82% retroativo a novembro de 2011.

As manifestações causaram impacto no trânsito da cidade. No entanto, às 17h40, os congestionamentos, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), atingiam 14% das vias monitoradas, abaixo da média para o horário.

Na semana passada, a Apeoesp fechou a Paulista por mais de uma hora provocando um grande congestionamento na cidade.


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