Folha de S. Paulo


Municípios dizem investir em ações para prevenção do avanço do crack

Para tentar barrar o avanço do uso do crack entre os jovens, os programas municipais de assistência social e de saúde têm investido em projetos de prevenção às drogas.

Depois de ver um "boom" de atendimentos a jovens com dependência química, a Secretaria de Assistência Social de Nova Europa (a 317 km de São Paulo) vai percorrer escolas com palestras e atividades para os jovens.

A mesma estratégia começou a ser utilizada pelas outras cidades atingidas pela epidemia do crack entre os mais novos.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, na região de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) existem aproximadamente 3.000 vagas para tratamento de dependência de álcool e drogas pela rede pública.

São vagas para homens, mulheres e adolescentes em hospitais próprios e também em comunidades terapêuticas –administradas por quatro entidades filantrópicas conveniadas com a secretaria.

As vagas, no entanto, não são regionalizadas e estão disponíveis para atender pacientes de todo o Estado, independente do município ou região em que os jovens moram.

Em Ribeirão Preto, a prefeitura firmou, em setembro, convênio com a entidade Dona Nair Manoelina para a implantação da primeira UAI (Unidade de Acolhimento Infantojuvenil) da cidade.

A entidade funciona desde novembro de 2013 e tem dez vagas (seis masculinas e quatro femininas) de internação para menores viciados em álcool e drogas. O local irá receber verba do programa federal Crack, É Possível Vencer.

Na entidade, não há internação compulsória. O adolescente precisa querer fazer o tratamento.


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