A Prefeitura de Sertãozinho (a 333 km de São Paulo) orçou em R$ 12,4 milhões a ampliação de uma ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) no município. As obras devem garantir que a eficiência no tratamento dos resíduos passe de 62% para 90%.
O esgoto do município, após tratamento, é despejado no córrego Sul e no rio Mogi-Guaçu.
De acordo com a prefeitura, o município trata 100% de seu esgoto. No entanto, o processo atual garante que o tratamento seja apenas 62% eficiente.
As obras vão deixar o processo mais eficiente para que o material final lançado tenha menor proporção de poluentes. Após as obras, a eficiência deve ser de 90%, segundo a prefeitura.
A maior parte da obra –R$11,3 milhões– será custeada pelo governo federal. O município terá uma contrapartida de R$ 621 mil.
As obras também fazem parte de um acordo que o município fez com o Ministério Público para tratar todo o esgoto produzido em Sertãozinho.
A prefeitura chegou a contratar uma PPP (Parceria Público-Privada) para fazer o tratamento do esgoto. A licitação previa o pagamento de R$ 700 mil ao mês, durante 30 anos.
No entanto, a licitação foi suspensa em 2013.