A Prefeitura de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) relacionou o problema dos buracos na cidade ao pavimento antigo e também às chuvas, que aumentam a infiltração nas rachaduras.
Por meio de nota, informou que em algumas regiões da cidade o pavimento chega a ter 40 anos de vida, sem ter passado por nenhuma interferência asfáltica.
No último dia 16, a prefeita Dárcy Vera (PSD) também usou as chuvas como argumento para as ruas esburacadas, embora tenham chovido abaixo da média histórica.
Até novembro, a cidade teve 610 milímetros de chuva, ante a média de 1.214 mm, segundo a Defesa Civil.
Na nota, o governo também informou que faz um amplo trabalho de recapeamento, que compreende 120 quilômetros em diversos bairros.
O investimento total é de R$ 25 milhões, dos quais R$ 16 milhões são de verbas estadual e federal.
Segundo a prefeitura, já foram recapeadas as avenidas Francisco Junqueira, Caramuru e oito quilômetros de ruas no Sumaré. No Monte Alegre, onde ocorreu o acidente com um casal em uma moto no último dia 15, os dois buracos já foram tapados.