A indústria apontou a desaceleração do mercado consumidor e problemas fiscais para a queda na geração de empregos.
De acordo com pesquisa mensal da Fiesp/Ciesp (Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) divulgada nesta quarta-feira (15), Araraquara (a 273 km de São Paulo) e Matão (a 305 km de São Paulo) tiveram o pior saldo de empregos na indústria da região.
Em Araraquara, o saldo foi negativo em 750 vagas, enquanto que, em Matão, esse número foi negativo em 250 postos de trabalho. São os piores resultados desde 2005, de acordo com as instituições.
Sertãozinho (a 333 km de São Paulo) também registrou saldo negativo de 50 vagas, enquanto que, em São Carlos (a 232 km de São Paulo), o saldo foi positivo em 250 postos de trabalho na indústria.
Segundo o diretor do Ciesp de Araraquara, Ademir Ramos da Silva, os problemas da indústria são os mesmos em todo o país.
Guilherme Feitosa, diretor do Fiesp/Ciesp de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), disse que há endividamento do consumidor e desconfiança com a economia.
Em Franca (a 400 km de São Paulo), o setor calçadista capitaneou a alta de empregos na indústria local. O saldo foi de 800. "Houve uma pequena melhora com a produção do fim do ano", disse o economista Hélio Braga Filho, da Uni-Facef (Centro Universitário de Franca).