Com a estimativa de fechar o ano com pelo menos mil licitações abertas desde janeiro, a Prefeitura de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) afirma considerar pequeno o número de processos "desertos" em 2014.
A administração da prefeita Dárcy Vera (PSD), no entanto, não comentou o crescimento registrado entre 2009 e este ano.
Segundo nota da assessoria, os motivos para as licitações não terem empresas interessadas são diversos.
Entre eles estão a existência de um único fornecedor para o serviço, que não manifestou interesse em participar da licitação, e casos de produtos em falta no mercado –como medicamentos.
A administração afirmou, no entanto, que em nenhum caso há interrupção de serviços ou falta de produtos.
Isso porque o governo se vale da própria legislação, que prevê que sejam feitas compras diretas seguindo os preços de mercado nos casos de licitações "desertas".
No caso do parque Roberto de Melo Genaro, a prefeitura tentará contratar uma empresa de forma direta.
Já sobre a falta de interessados em comprar terrenos públicos, a prefeitura disse que é reflexo de um problema do mercado imobiliário.
Devido à dívida de R$ 60 milhões em 2014, o governo está adotando medidas como a restrição de novas compras.