Folha de S. Paulo


Familiares de padrasto do menino Joaquim dão versões diferentes à Justiça

Os depoimentos à Justiça dos pais e da irmã de Guilherme Raymo Longo, principal suspeito de matar o enteado Joaquim Ponte Marques, 3, em novembro do ano passado, em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), foram contraditórios.

As informações são do assistente de acusação, o advogado Alexandre Durante.

As audiências foram feitas nesta sexta-feira (12). Karina Longo, irmã, mudou a versão dada à Polícia Civil e negou que o irmão tenha agredido fisicamente a mãe deles.

Ela ainda afirmou que não acredita que o irmão tenha matado Joaquim.

Edson Silva/Folhapress
Natália Mingoni Ponte, mãe do menino Joaquim Ponte Marques, deixa o fórum de Ribeirão nesta sexta-feira (12)
Natália Mingoni Ponte, mãe do menino Joaquim Ponte Marques, deixa o fórum de Ribeirão nesta sexta-feira (12)

Em dezembro, Karina disse que o irmão era "dado a valentão" e que ele já havia agredido a mãe deles.

Já os pais do padrasto, Augusta e Dimas Longo, apresentaram versões diferentes sobre a madrugada em que o menino desapareceu.

Augusta disse que ela e o marido não conseguiam dormir porque o filho apresentava um quadro depressivo.

Já Dimas disse que estava dormindo e acordou por volta de 2h. Foi até a casa em que Longo e Natália Ponte, mãe de Joaquim, moravam, retornando em seguida porque "estava tudo bem".

O advogado de Longo, Antônio Carlos de Oliveira, disse que a Promotoria não tem provas de que o padrasto matou a criança.


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