Folha de S. Paulo


Pela sexta vez, advogado pede habeas corpus para padrasto de Joaquim

O advogado de Guilherme Raymo Longo protocolou nesta quinta-feira (4), pela sexta vez, um pedido de habeas corpus para o seu cliente em caráter de urgência.

Desta vez, o pedido foi feito ao STF (Supremo Tribunal Federal).

Longo é acusado de matar o enteado Joaquim Ponte Marques, 3, em novembro do ano passado em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo).

Ele e a mãe da criança, Natália Mingoni Ponte, foram denunciados pela Promotoria. Ela foi apontada como omissa e está em liberdade, enquanto Longo, que está preso há nove meses em Tremembé (a 138 km de São Paulo), é acusado de ser o principal suspeito da morte.

Ambos negam envolvimento.

Segundo o advogado de Longo, Antônio Carlos de Oliveira, o novo pedido de habeas corpus foi feito em resposta à negativa dada pelo STJ (Supremo Tribunal de Justiça) na quinta-feira ao caráter emergencial de outro pedido de soltura feito por ele na segunda-feira (1).

Apesar da insistência, o advogado afirmou que as chances da liberdade de Longo serem concedidas agora, ainda mais em caráter de urgência, são poucas. "Devem esperar o depoimento passar", afirmou Oliveira.

Silva Junior - 27.nov.2013/Folhapress
O padrasto de Joaquim, Guilherme Raymo Longo, na reconstituição do sumiço do menino
O padrasto de Joaquim, Guilherme Raymo Longo, na reconstituição do sumiço do menino

A maratona de depoimentos do caso começou a ser feita pela Justiça no dia 5 de agosto. No total, entre 30 a 40 pessoas serão ouvidas. Até o momento, apenas as testemunhas de defesa, como parentes de Natália, foram ouvidos.

As de acusação serão ouvidas a partir do dia 11, e Longo e Natália vão depor ao final de todos os depoimentos em Ribeirão Preto.


Endereço da página: