Cinco suspeitos de integrarem uma quadrilha de furto e roubo a caixas eletrônicos foram mortos pela Polícia Militar na madrugada desta sexta-feira (6) durante troca de tiros no Anel Viário de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo). Outros seis suspeitos conseguiram fugir.
De acordo com a polícia, os policiais militares tinham a informação de que a quadrilha estava a caminho de um ataque a caixas eletrônicos quando houve o tiroteio.
O bando usava carros roubados, ainda conforme a PM, que não revelou os nomes dos envolvidos.
Eles estavam com três revólveres, pistolas, bastões de ferro e dinamites, uma arma calibre 12 e munição para revólver calibre 45.
Em um dos carros, a polícia encontrou dois coletes à prova de balas que são da GCM (Guarda Civil Municipal) de São José do Rio Preto.
De acordo com a PM, a denúncia foi anônima. Os suspeitos são dos bairros Heitor Rigon e Orestes Lopes de Camargo, em Ribeirão. Outros dois são de Jardinópolis, cidade vizinha a Ribeirão.
Na ação, 14 policiais usaram fuzis e submetralhadoras. Houve troca de tiros durante a perseguição policial e, além dos cinco mortos, Adilson Donizete Luis, 29, ficou ferido. Em um dos veículos dos assaltantes, a reportagem contou ao menos 17 marcas de bala.
Ele foi levado para a UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) de Ribeirão e, depois, para a Central de Flagrantes da Polícia Civil.
A auxilar de limpeza Lindinéia dos Santos, 30, mulher de Adilson, afirmou à Folha que o marido disse que iria sair para "trabalhar". Cinco minutos depois, ela ouviu a troca de tiros e tentou ligar no celular de Luis, mas não conseguiu.
Ainda segundo ela, o marido ligou da UPA e informou que havia sido baleado.
Lindinéia disse que o marido tem passagem pela polícia por tráfico, furto e roubo.
SEGURANÇA
A Polícia Militar disse que reforçou a segurança no bairro Heitor Rigon, ao convocar policiais que estavam de folga. A conduta dos policiais também será apurada. As armas utilizadas na operação passarão por perícia.